segunda-feira, 7 de maio de 2012

AULA DE TRIGONOMETRIA

Alunos, orientados pelo professor Gilmar, aplicando os conhecimentos de Trigonometria em atividades práticas no pátio da Escola Prudente de Morais.






quarta-feira, 15 de junho de 2011

Meio Ambiente







O tema Meio Ambiente foi trabalhado por diversos professores em sala de aula.
No dia 10 de junho aconteceu o passeio ciclístico até a Lagoa do Peixoto e a exposição de trabalhos na Biblioteca da Escola. Esta exposição poderá ser acompanhada a partir do dia 20 de junho na Prefeitura Municipal
Na exposição encontramos jogos e brinquedos confeccionados com sucata, paniéis, mosaicos, textos, linha do tempo e diversas maquetes construidas a partir de visitas ao campo na Estação de tratamento da corsan, trilha no Morro e outros trabalhos de campo realizados pelos professores Iara e Guilherme.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SACRIFÍCIOS

Sacrifícios - por Lucas B. Ortigara - Turma 114

Vou contar os sacrifícios por que passei e estou passando para ir em busca do meu sonho e de onde aprendi a tirar forças para me superar a cada dia.
Meu sonho é ser um jogador de futebol profissional. O primeiro e mais doloroso sacrifício foi a separação da minha família.
Lembro de quando eu, meus pais  e minha irmã estávamos saindo de casa para irmos para a rodoviária, eu comecei a chorar ali e parei apenas depois que o ônibus havia partido. Lembro do abraço caloroso que dei em cada um, das palavras meigas da minha mãe e das palavras de incentivo do meu pai. De quando meus pais me ligavam e meus olhos se enchiam de água.
Hoje sei o quanto minha família é importante para mim, o quanto ela me faz falta e agradeço a Deus por sempre ter dado o valor que eles merecem.
Outra coisa de que sinto muita falta é dos meus amigos. De quando saíamos para festas ou jantas da turma da escola. De eu e meus amigos mais íntimos nos reunirmos para jogar vídeo game e futebol. De quem mais sinto falta é o meu amigo Joãozinho, que conheço desde os 7 anos e quase sempre estava na minha casa ou eu na dele, aquele amigo inseparável, amigo de todas as horas.
Aprendi a buscar forças em Deus, a quem peço ajuda todos os dias para superar a saudade de casa, as dificuldades do dia-a-dia e me superar a cada treino, pois sei que Nele posso confiar.
Essa é um pouca da minha história de superação, mas não me arrependo de nada, pois é o que eu escolhi para mim, graças ao total apoio que recebo de meus pais e amigos e por Deus estar comigo.

Redação -  Tema Superação - narração ou comentário (texto opinativo) - Orientação da Professora Mara Machado

SEM LIMITES

Sem Limites - por Charles Monteiro - Turma 112

Antes de começar meu relato queria falar uma frase que me serve de inspiração: "Deus não escolhe os capacitados e sim capacita os escolhidos".
Eu fui escolhido, só que ao invés de ser capacitado, eu fui incapacitado, mas só que me tornei capaz de ser alguém, mais capaz que muitos.
Tinha 15 anos na época, morava na favela Bons Campos, na cidade de São Paulo, meu sonho era crescer no "mundo" da natação, por isso caminhava durante 1 hora, de minha casa até o centro de natação.
Minha família era pobre, conseguia frequentar o instituto por ajudar o diretor de lá, mas nem de ônibus eu ia para poupar, e todos em minha casa tinham muita esperança em mim. Eu morava com minha mãe, minhas duas irmãs mais novas, de 12 e 13 anos, e meu irmão mais velho, de 21 anos.
28 de outubro de 1993, quarta-feira, uma semana antes do meu aniversário, o treino daquele dia teve que ser mais tarde para mim em função de imprevistos com o treinador e meu trabalho, porém tinha um problema, 8 horas da noite era perigoso onde eu morava... e eu estava na rua, a algumas quadras de distância de minha casa, ouvi gritos, sirenes e tiros. Comecei a correr sem direção, até quando vi uma pessoa no outro lado da rua cair, corri mais, queria ir para longe...
12 de janeiro de 1994, eu já estava com 16 anos e perdi meu aniversário, natal, revellion... passei 2 meses e alguns dias em coma induzido e tive que passar mais 3 meses hospitalizado, pois naquela noite fui vítima de uma bala perdida, eu fui baleado nas costas, em um local delicado, medula óssea. meu sonho tinha se acabado, eu queria ultrapassar meus limites. Como faria isso preso a uma cadeira de rodas?
Meu mundo desabou em frente aos meus olhos e nada pude fazer, a não ser olhar tudo sentado...
Eu era muito novo para aquele dia, tentei me suicidar duas vezes no decorrer do tempo, uma me cortando e outra na banheira, afogado pela água que tanto amo, mas não tive sucesso nem para isso... para tudo eu precisava de ajuda. Minha vida mudou no momento em que vi um vídeo de um mexicano que tinha nascido sem os braços e, para ele, não fazia diferença... Então eu notei que o mais forte não é aquele que cai, e sim aquele que se levanta, por isso batalhei, voltei às piscinas e consegui passar lições a muitos jovens. Sinto orgulho em dizer que sou Benâncio Silva, de 32 anos, casado, 2 filhos, e que todo dia meus filhos dizem que querem ser eu quando forem adultos. Me orgulho muito de minhas medalhas e de saber que quando podia fazer o que queria eu tinha limites, agora realmente sou limitado... apenas para os outros.

Redação -  Tema Superação - narração ou comentário (texto opinativo) - Orientação da Professora Mara Machado

SUPERAÇÃO

Superação - por Camila Lopes - Turma 111

Superar os desafios é algo que fazemos todos os dias, embora não percebamos. Uma de nossas primeiras superações é o primeiro dia de escola, enquanto estamos vivendo aquele momento achamos a pior coisa do mundo. O tempo passa, e com ele a vontade de não ir à escola, viramos adolescentes e muita coisa mudou. Não queremos mais brincar de boneca ou jogar bolinha de gude. Penso que a adolescência em geral é uma superação: espinhas, mudanças no corpo, mudanças de comportamento, enfim, tudo muda. O primeiro amor é cruel, aquele amor não correspondido que nós daríamos tudo para que não fosse assim, parece o fim do mundo, pensamos que vamos amar aquela pessoa para o resto da vida, enquanto nem desconfiamos do que é amar.
A adolescência é a pior fase da vida, às vezes somos excluídos, sofremos porque somos diferentes de todos ou de quase todos, e isso um dia vamos superar, ou não. Minha mãe me contou um caso de um rapaz de 16 anos que se matou porque era inteligente demais e os colegas não o aceitavam no grupo, e além disso as pessoas que ele conhecia pela Internet davam apoio para ele se matar. Ele não foi forte o bastante para saber lidar com a rejeição dos colegas. E por que será que alguns conseguem aceitar-se como são e outros não? Difícil saber responder. É uma pena que nem todos saibam lidar com isso.
Mesmo sabendo dessas coisas horríveis temos que continuar vivendo e entender que cada um é de um jeito, para que não sejamos culpados de um desastre como esse. Então, cada vez que algo de ruim lhe acontecer tente esquecer, vire a página, vá em frente. Tente ser sempre melhor. Supere-se.

Redação -  Tema Superação - narração ou comentário (texto opinativo) - Orientação da Professora Mara Machado